domingo, 29 de dezembro de 2013

CARTEIRA PARA PESCA AMADORA


Carteira para pesca amadora

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A carteira para pesca amadora é emitida pelo IEF e enquadra-se na categoria A (definida pelo Decreto nº 43.713, de 14 de janeiro de 2004). Ela tem a finalidade exclusiva de lazer ou recreação, permitindo o uso de anzol, chumbada, linha, vara ou caniço, molinete ou carretilha ou similar, iscas artificiais e naturais, e subdivide-se em duas subcategorias: embarcada, que utiliza qualquer tipo de embarcação, e desembarcada, sem uso de embarcação.

A carteira é obrigatória para o exercício da pesca amadora (categoria A), estando o pescador sem a licença sujeito à apreensão de seu material em caso de fiscalização. Ela pode ser obtida com o preenchimento de formulário disponível no link indicado abaixo, por meio do qual a carteira é emitida on-line para impressão, assim como o Documento de Arrecadação Estadual (DAE) para o pagamento bancário.

Para preencher o formulário on-line, bastam os dados: nome, endereço, data de nascimento, telefone, e-mail, profissão, número da Carteira de Identidade e do CPF.

Outra opção é tirar a carteira diretamente em uma das unidades de atendimento do IEF, onde os mesmos dados serão necessários para o preenchimento do formulário. A carteira é válida desde que apresentada com o comprovante de pagamento da taxa. A carteira para pesca amadora emitida pelo Ibama também é válida.

São dispensados do pagamento da taxa para obtenção da carteira de pesca menores de 12 anos, aposentados e maiores de 65 anos (homens) e de 60 anos mulheres). Mas, para esses casos, a carteira não é emitida on-line, devendo ser solicitada pessoalmente, em uma das unidades de atendimento do IEF, pois é preciso apresentar os documentos listados abaixo para comprovar o direito à isenção da taxa.

Valor das Taxas: 

 
Pesca embarcada
R$ 53,10
Pesca Desembarcada
R$ 23,57
Documentos necessários: Documentos para isentos da taxa: Menores de 12 anos: 1. Certidão de Nascimento (original e cópia); 2. Carteira de Identidade ou CPF do responsável legal (original e cópia); 3. Autorização do responsável legal. Aposentados, homens maiores de 65 anos e mulheres maiores de 60 anos: 1. Carteira de Identidade ou CPF (original e cópia); 2. Comprovante de aposentadoria, no caso de aposentado.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sashimi de "Curimba"


O “corimba” é um peixe de água doce que tem uma carne avermelhada que lembra muito o salmão. Em uma pescaria se você pegar um “corimba”, não deixe de apreciar um “sashimi”. Um sabor inesquecível!!!
Ingredientes :
1 file de corimba (Depende da quantidade de pessoas)
Gengibre ralado (a gosto)
Cebola em fatias finas (Para quem gosta)
Shoyo (Molho de soja)

Modo de fazer:
Corte o filé em fatias. “Gosto de fatias grossas como as de salmão”, mas tem gente que gosta bem fininha. Para isso, tem que ter uma faca muito boa.
 Rale o gengibre. Fatie a cebola . Está pronto.
É interessante que cada um tempere o seu a gosto.
Servir com “Hashi” (pausinho japonês) - dá um toque especial.  


PACU ASSADO COM BATATAS


INGREDIENTES

  • 1 pacu 2 kg
  • 1/2 pimentão
  • 1 cebola média
  • 1 tomate
  • 1 copo de farinha de mandioca
  • 2 batatas pra colocar o pacu em cima
  • 1 limão
  • sal, alho e pimenta-do-reino a gosto
  • 1 colher de óleo
  • MODO DE PREPARO

    1. Abra o pacu pela barriga, tempere com alho sal pimenta e limão
    2. Deixe marinar por uns 15 minutos
    3. Em uma frigideira coloque o óleo, pimentão, cebola, tomate e deixe grelhar um pouquinho
    4. Em seguida a farinha de mandioca (farofa)
    5. Em um refratário coloque as batatas em fatias largas servindo de apoio pra sustentar o pacu evitando de grudar
    6. Deixe assar por 1 hora e 20 minutos
    7. Sirva com arroz e salada
    8. Bom apetite

TAMBAQUI – TAMBACU – PACU (HÁBITOS E DICAS)

TAMBAQUI


CARACTERÍSTICAS: Seu formato é arredondado com coloração parda ou esverdeada na metade superior do corpo e preta na metade inferior, podendo variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos apresentam manchas escuras espalhadas pelo corpo, geralmente de cor cinza claro. Peixe muito forte e robusto. Alcança cerca de 30kg, mas há registros de exemplares com mais de 40kg. Porém hoje em dia são bem raros. Bastante procurada pelos pescadores essa espécie é extremamente brigadora e rendem belas disputas. Sua fartura de carne e poucos espinhos também são atrativos. Um dos gigantes peixes de escamas do Amazonas. O corpo é comprido e possui escamas um pouco mais largas que o híbrido Tambacu. Os tambaquis não são muito resistentes ao frio e por isso não são tão encontrados quanto os Tambacus no Estado de SP. A temperatura ideal varia entre 26°C e 28°C.

HÁBITOS E ALIMENTAÇÃO: Crescem rapidamente e aceitam uma grande variedade de alimentos, desde pequenos frutos, como: coquinho, goiaba entre outros até salsicha e ração. Na maioria dos pesqueiros estão muito acostumados a comer a ração flutuante, sendo a técnica da bóia cevadeira uma excelente pedida. São muito mais freqüentes as fisgadas quando o arremesso é feito no centro do lago. Os grandes exemplares estão mais acostumados a alimentação na superfície.
As iscas que trazem maior eficiência são: ração, miçangas, salsicha, tripa de galinha, minhocoçu, massas ( carnívora, queijo, banana, entre outras) e pequenos frutos.



TAMBACU


CARACTERÍSTICAS: O Tambacu é o híbrido mais comumente usado pelos produtores. Resulta do cruzamento induzido entre a fêmea do Tambaqui e o macho do Pacu. As características gerais como formato, porte e cor acinzentada são mais próximas às do Tambaqui. Peixe forte e robusto pode chegar até cerca de 45kg. Um dos principais objetivos para essa reprodução é conseguir um peixe com grande crescimento (Tambaqui) e  com a resistência ao clima frio (Pacu). O cruzamento é um sucesso e o resultado final é um peixe extremamente forte e que rende excelentes brigas aos pescadores. A sua resistência aceita temperaturas abaixo de 20° C se adaptando muito bem ao clima no Estado de São Paulo. O Tambacu tem escamas menores e seu corpo é mais liso e escorregadio. O corpo é mais arredondado que o do Tambaqui.
HÁBITOS E ALIMENTAÇÃO: É um peixe bastante ativo principalmente com o clima quente. No inverno se alimenta menos, mas não deixa de fazê-lo mantendo a esperança dos pescadores o ano inteiro.   Se alimenta de diversos tipos de alimentos e a cada dia descobre-se uma nova isca tentadora para a espécie. Na maioria dos pesqueiros estão muito acostumados a comer a ração flutuante, sendo a técnica da bóia cevadeira uma excelente pedida. São muito mais freqüentes as fisgadas quando o arremesso é feito no centro do lago. Os grandes exemplares estão mais acostumados a alimentação na superfície.
As iscas que trazem maior eficiência são: ração, miçangas, salsicha, tripa de galinha, minhocoçu, massas ( carnívora, queijo, banana, entre outras) e pequenos frutos.

PACU

CARACTERÍSTICAS: São também conhecidos como Pacus-Caranha ou simplesmente Caranha. As cores variam do castanho ao cinza-escuro, conforme a época do ano. Na época da cheia, quando eles entram em campos alagados, escurecem e empalidecem ao permanecerem nas calhas de rios, principalmente os de água branca. O ventre vai do esbranquiçado ao amarelo ouro. Às vezes, o dorso pode apresentar tons de roxo ou azul escuro. Chegam até cerca de 15kg os maiores exemplares, mas esses são raros. Nos pesqueiros é mais comum encontrar com peso entre 2 e 5kg. É um peixe de grande resistência ao frio se adaptando assim em todas as regiões brasileiras. Bastante ativo o ano inteiro alimentando-se de diversos alimentos.
HÁBITOS E ALIMENTAÇÃO: Podemos dizer que o Pacu tem um cardápio bem vasto. Aceita diversos alimentos. Consomem preferencialmente frutos, folhas, moluscos (caramujos), crustáceos (caranguejos) e até pequenos peixes, mas em pesqueiros as massas com essências (queijo, carnívora) e as lesmas são um prato cheio. A salsicha também é muito bem aceita.
As iscas que trazem maior eficiência são: salsicha, massas (queijo, carnívora), lesma, minhocoçu.   

segunda-feira, 29 de julho de 2013

PEIXES MAIS CONSUMIDOS NO BRASIL



O peixe é uma carne que ainda não está muito presente no cardápio das famílias brasileiras. Ele é tão rico em proteínas quanto a carne bovina. A equipe de nutrição do Oba Hortifruti recomenda o consumo de 2 porções semanais da carne. Cada porção do peixe deve ter o tamanho de uma mão fechada.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo de pescados tem aumentado no Brasil, mas está abaixo do ideal. Segundo dados, atualmente são consumidos 9kgs por ano, mas a média recomendada pela OMS são de 12kgs por habitante por ano.
Os peixes possuem diversos nutrientes comuns a todas as espécies, tanto de água salgada quanto doce. Eles são fonte de proteína, possuem muitos minerais, como cálcio e fósforo, e vitaminas, que auxiliam no funcionamento do corpo.
“Além disso, são fonte de ômega-3, uma gordura considerada “do bem”, não prejudicial à saúde e importante para as atividades do cérebro e do coração,” destaca a nutricionista do Oba Hortifruti, Daísa Pinhal. Sem se esquecer que a carne possui poucas calorias, sendo ideal para uma dieta balanceada.
No Oba Hortifruti há uma infinidade de peixes frescos e congelados. A equipe de nutrição do Oba selecionou alguns peixes de destaque que não podem ficar de fora de qualquer cardápio. O pintado, por exemplo, é uma espécie de peixe com a carne saborosa, leve e baixo teor de gordura.
Já o salmão é um peixe que possui uma carne rosada, rico em ácido graxo e ômega 3, o que favorece o controle do colesterol. A pescada é uma espécie muito consumida no Brasil, por seu sabor delicado, pelas poucas espinhas e pelo baixo custo. O robalo possui carne branca e magra, tornando leve e de fácil digestão.
O atum é outro peixe muito apreciado pelos brasileiros. In natura, é rico em proteínas, vitaminas e minerais, o que contribui para a formação muscular.
Os peixes podem ser consumidos de diversas formas: assado, cozido, grelhado e frito. O tempero, depende do paladar de cada um.
A equipe de nutrição do Oba Hortifruti recomenda produtos naturais como limão, alecrim, mostarda, sálvia, leite de coco e maracujá.Além destes, pimenta do reino, sal e vinho branco dão um toque todo especial à carne.

PIRACEMA

Piracema é o período de desova dos peixes que ocorre entre os meses de outubro a março. Os peixes reofílicos (peixes que migram para reprodução) precisam nadar contra a correnteza em uma subida árdua até as cabeceiras dos rios, para se reproduzirem.
O ciclo de reprodução dos peixes de piracema acontece todos os anos e representa um exemplo de luta pela vida. Os peixes que não migram, não amadurecem seu processo hormonal e consequentemente não se reproduzem, o que não contribui para a perpetuação da vida.
A pesca durante o período da piracema é crime, e quem cometer este ato e for flagrado poderá ser preso e pagar multa de R$ 700,00. Por cada quilo de peixe apreendido, pagará ainda uma multa de R$ 10,00. Através destas medidas, evita-se o desequilíbrio ecológico nos rios.


piracema

Torresminho de curimba




Ingredientes:

1 curimba de cerca de 2 Kg.(pode ser um dourado)
1 limão
2 ovos
tempero à base de noz-moscada
sal

Modo de Preparo:

Com uma faca bem afiada, corte o peixe lateralmente, separando o filé do espinhaço. Cortar o filé em tiras pequenas e bem finas. Temperar com o sal, noz-moscada e limão a gosto. Quebrar dois ovos e misturar um pouco, para hidratar a carne. Passar as tiras numa mistura de amido de milho e farinha de trigo para ficar crocante e fritar em óleo bem quente. Servir como aperitivo ou com arroz.

O CORIMBA





Desinteressado, porém, brigador
 
Apresentam hábito alimentar iliófago, ou seja,
alimentam-se de lodo e de detritos que estão ao fundo de lagos e rios.
Este fato complica a vida do pescador amador, por ter dificuldade de atraí-los para uma isca.
 
Pescadores profissionais utilizam redes, apanhando-os em grande quantidade.
 
São comumente peixes de piracema, ou seja, fazem grandes deslocamentos em cardumes
para desovarem em condições mais favoráveis ao desenvolvimento da prole.
 
São peixes de interesse comercial não pela qualidade de sua carne, que não é das melhores,
mas pela sua abundância em certos ambientes naturais, e ainda,
por suas ótimas características para piscicultura.
 
Entre as principais características que favorecem seu emprego em piscicultura estão: a grande prolificidade
(uma única fêmea pode desovar mais de um milhão de óvulos por temporada);
seu alimento é barato; desenvolve-se significativamente rápido; sua reprodução artificial é relativamente fácil; etc.
 
São peixes de médio porte.  Algumas espécies deste grupo podem pesar mais de 4 Kg,
e outras apresentar apenas centena de gramas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Problemas para a espécie
 
Um dos grandes problemas para a espécie
são as barreiras impostas pelas barragens hidrelétricas que impedem sua piracema.
Outro fator é a intensiva captura com redes em épocas reprodutivas.
 
  
 
 
 
 
 
 
Comportamento reprodutivo
 
Como peixes de piracema,
seu período reprodutivo ocorre na primavera e começo do verão, nos rios da bacia do Prata.
Pode ser observado em corredeiras e obstáculos, dando saltos para transpô-los,
mas talvez o mais interessante seja o barulho que fazem
nestas aglomerações migrantes rio acima.
 
Os peixes vibram uma musculatura especial, e com auxílio da bexiga natatória,
produzem um som típico de piracema.
 
Este som, tido por velhos pescadores como das coisas mais emocionantes da natureza brasileira,
está em vias de desaparecer juntamente com a obstução do seu livre fluxo
e da correnteza dos rios pelas barragens hidrelétricas.
 
Nos enlevos amorosos, que ocorrem em locais correntosos das cabeceiras dos rios,
nadam lado a lado, fêmeas e machos.  Em determinado momento do romance,
em meio a trêmulos contatos de corpos pareados,
a fêmea expele seu óvulos e o macho os fecunda com descargas de esperma.
 
 
 
 
 
Comportamento alimentar
 
Alimentando-se de lodo (iliófagos),
seu longo trato digestivo aproveita material nutritivo que outras espécies não conseguem.
 Ainda, sua evolução adaptativa conferiu a estas espécies
grande capacidade de freqüentarem ambientes com baixa quantidade de oxigênio dissolvido,
característicos dos fundos de leitos e alagados.
 
Lodo de rios, lagos e demais coleções d'água geralmente contém rico material,
composto basicamente de resíduos vegetais em decomposição.
Este lodo comumente está repleto de pequenos organismos que dele se nutrem,
organismos estes que acabarão servindo, por sua vez, de alimento para os peixes iliófagos.
 
É comum grandes aglomerações destes peixes localizarem-se
em áreas com fundos lodosos das partes baixas (terço final) dos grandes rios,
e deslocarem-se numerosamente atrás de novos bancos de alimento.
 
Formam enormes cardumes na piracema,
ocasião em que geralmente estão com grandes reservas de energia (gordos)
e não costumam se alimentar.
 
 
 
 
 
 
Esportividade da sua pesca
 
 São peixes brigadores, fortes e resistentes, mas dificilmente são atraídos por iscas.
 
Requerem equipamento leve, de efeito suave (flexível) por apresentarem boca delicada,
mas apresentam-se resistentes pela combatividade que impõe ao pescador.
 
A esportividade está na habilidade, sorte e/ou experiência de capturar destes interessantes peixes,
já que para este fim, geralmente é requerida a união desta diversidade de elementos,
constituindo um troféu de valor reconhecido até aos mais experientes.
 
 
 
 
 
 
 
Dicas para pesca
 
Como isca, existem diversas receitas caseiras,
como cozinhar uma mistura de farinha de milho e mandioca, fazendo uma liga.
 
Fato é, que se o peixe estiver com fome, qualquer coisa pode lhe atrair,
mas se ele estiver em um bom banco de lodo, as chances são bem menores.
 
Os poços profundos e remansosos podem aglomerar folhas e materiais no fundo,
bem como remansos em curvas de rios.
Tais materiais em decomposição tendem a formar um excelente banco de lodo,
atraindo e concentrando peixes iliófagos.
 
Talvez uma boa tentativa esteja em lançar uma isca interessante neste meio,
esperando atrair algum indivíduo dos mais curiosos do grupo, para começar a festa.
 
Se houver tempo (dias) para "alimentar" algumas cevas com restos de comida,
pode ser muito apropriado e produtivo.
 
 
 
 
 
 
Alguns perigos e recomendações para a criançada
 
Não parecem apresentar significativo perigo,
a não ser pelo anzol levado por uma rabanada mais forte.
 
Porém, quando da sua ingestão, os espinhos podem ser perigosos.
 
 
 
 
 
 
 
Gastronomia
 
Estes peixes não apresentam fama culinária, mas uma série de pratos podem ser preparados.
Cabe aqui, a habilidade do cozinheiro, mais que em algumas outras espécies, para tornar seu prato memorável.
 
Apresentam ainda o inconveniente dos espinhos em abundância,
mas que se bem preparados, não deverão ser obstáculo a um avisado comensal.
 
Para minimizar o inconveniente dos espinhos,
poderá ser realizada uma série de cortes paralelos profundos com faca bem afiada,
e depois levá-los à fritura.
 
Há quem passe-os também por um cozimento em panela de pressão,
que segundo consta, amolece os espinhos, tornando-os inofensivos.
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

pesca indigena

Você sabe o que é bater timbó?

Bater timbó é um tipo de pescaria muito comum entre diversas populações indígenas. É uma atividade que geralmente precisa de muita gente, tanto para o seu preparo, quanto para a coleta dos peixes.
Timbó Ikpeng
O timbó é um cipó. Ele é cortado em pedaços, que são colocados na água. Com a ajuda de uma madeira, eles são fortemente batidos, até que fiquem em fiapos. Neste momento, o cipó já triturado é sacudido com força embaixo d’água, onde libera uma substância branco-azulada que parece flocos de sabão.
Essa substância do timbó é venenosa para os peixes que, quando não morrem de imediato, ficam atordoados e são facilmente flechados ou pegos.
Finalmente os peixes são empilhados aos montes e levados à aldeia, garantindo uma grande refeição!

Tipos de chumbadas

As chumbadas servem para ajudar nos arremessos de iscas, dar velocidade nos lançamentos e manter a linha esticada. Existem vários formatos e pesos.
O chumbo é considerado um metal poluente, por isso já existem materiais alternativos de alta densidade que podem ser utilizados com os mesmos objetivos.

Bomba

Para areia: ótima;
Para pedra: boa;
Para correnteza: não;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não.

Bomba com Alça

Para areia: boa;
Para pedra: não;
Para correnteza: não;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não

Bomba com Garra

Para areia: boa;
Para pedra: não;
Para correnteza: sim;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não

Bomba Garatéia

Para areia: ótima;
Para pedra: não;
Para correnteza: sim;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não

Carambola

Para areia: Ótima, Para pedra: Boa, Para correnteza: Não, Atrita no ar: Não.

Esférica

Para areia: Ótima, Para pedra: Ótima, Para correnteza: Não, Atrita no ar: Não.

Gota

Para areia: ótima;
Para pedra: boa;
Para correnteza: não;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não.

Gota Garatéia

Para areia: boa;
Para pedra: não;
Para correnteza: sim;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não

Gota Quadrada

Para areia: ótima;
Para pedra: ótima;
Para correnteza: não;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não.

Oliva

Para areia: boa;
Para pedra: ótima;
Para correnteza: não;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não.

Pirâmide Comum

Para areia: boa
Para pedra: não
Para correnteza: sim
Atrita no ar: sim
Atrita na água: sim

Pirâmide Côncava

Para areia: ótima
Para pedra: não
Para correnteza: sim
Atrita no ar: sim
Atrita na água: sim

Torpedo

Para areia: boa;
Para pedra: não;
Para correnteza: não;
Atrita no ar: não;
Atrita na água: não.

Triângulo

Para areia: boa;
Para pedra: não;
Para correnteza: sim;
Atrita no ar: sim;
Atrita na água: sim.

Triângulo Côncavo

Para areia: muito boa;
Para pedra: não;
Para correnteza: sim;
Atrita no ar: sim;
Atrita na água: sim.

diametro e resistencia de linhas para pesca

Tipos de Linhas Relação Diâmetro/Resistência
Diâmetro
mm
Resistência
Libras
Resistência
Kilos
0,14 mm3 lbs1,5 kgs
0,16 mm4 lbs2,0 kgs
0,18 mm5 lbs2,5 kgs
0,20 mm6 lbs3,0 kgs
0,23 mm8 lbs4,0 kgs
0,25 mm10 lbs5,0 kgs
0,28 mm12 lbs6,0 kgs
0,30 mm 14 lbs7,0 kgs
0,33 mm16 lbs8,0 kgs
0,37 mm20 lbs10,0 kgs
0,42 mm25 lbs12,0 kgs
0,47 mm30 lbs14,0 kgs
0,52 mm35 lbs16,0 kgs
0,57 mm40 lbs18,5 kgs

peixes e iscas

Saiba qual isca, o anzol e a época do ano para fazer uma boa pescaria.

ESPÉCIESÉPOCA PARA PESCAISCAS IDEIAISANZÓIS
ACARÁAno todoMinhoca, bichinho, macarrão12/16
BAGREAno todoMinhoca, fígado, lambari12 a 2
CARPAVerãoMassa, minhoca8 a 2
CURIMBAVerãoMassa10 - 12
DOURADOVerãoColher, tuvira, lambari, rã1/0 - 4/0
LAMBARIAno todoMinhoca, massa, queijo, siri, bichinho14 - 18
JAÚAno todoMinhocuçu, miúdos de frango, peixe5/0 - 10/0
PACÚVerãoMassa, milho cozido, mandioca1/0 - 4/0
PINTADOAno todoMinhocuçu, peixe, rã3/0 - 7/0
PIRACANJUBAVerãoLambari, massa, mandioca, milho verde6 - 2
SURUBIMVerãoMinhoca, rã, minhocuçu3/0 - 7/0
TILÁPIAAno todoMinhoca, milho verde, capim, bichinho10 - 16
PIAUAno todoMilho, massa misso, gordurinha, bigato10 a 6
PIAPARAAno todoMilho, massa misso, gordurinha, bigato1/0 - 2/0
PIAVUÇUAno todocarangueijo, milho, caramujo2/0 a 5/0

domingo, 21 de julho de 2013

Alguns Tipos de Nós

Em qualquer pescaria, um aspecto técnico do qual o pescador não tem como fugir é a confecção de um bom nó de pesca. Conheço muitos pescadores que não sabem dar um simples nó e se enrolam na hora de preparar a tralha. Os nós são utilizados principalmente para unir extremidades como atar a linha aos anzóis, snaps, giradores, chumbadas e em emendas de linhas ou a um encastoado de aço. Observe cuidadosamente os passos: existe uma ordem adequada para a execução de cada passo na hora de atar um nó. Puxar uma laçada no momento errado pode fazer com que o nó se desfaça quando tracionado.